O dólar comercial opera com alta perante real nesta quinta-feira (12),  à medida que investidores digerem dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e a decisão de política monetária do Banco Central Europeu, ambos em linha com o esperado.

O Banco Central Europeu (BCE) cortou a taxa de juros em um quarto de ponto percentual, marcando sua segunda redução na taxa de depósito neste ano. A medida amplamente aguardada ocorre após um período de crescimento econômico lento na zona do euro e inflação em queda, que caiu em direção à meta de 2% do BCE em agosto.

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Qual a cotação do dólar hoje?

Às 11h43, o dólar comercial operava com alta de 0,31%, a R$ 5,664 na compra e R$ 5,665 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) tinha queda de 0,07%, a 5.674 pontos.

Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,10%, cotado a 5,6498 reais.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 12.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de novembro de 2024.

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O que aconteceu com o dólar hoje?

Depois de oscilar entre o terreno negativo e positivo na abertura dos mercados, o dólar firmou alta perante a moeda brasileira, enquanto investidores se posicionam para a próxima Super Quarta, quando o Banco Central do Brasil e dos EUA decidem os rumos dos juros.

Os investidores repercutem os pedidos iniciais de auxílio desemprego nos EUA na semana encerrada em 7 de setembro, que ficaram em 230.000, em linha com o esperado e pouco acima dos 228.000 pedidos da semana anterior, ante 227.000 anunciados anteriormente.

Os dados de auxílio-desemprego têm recebido atenção especial dos mercados em meio a mudança de foco do Fed para o esfriamento adicional do mercado de trabalho, uma vez que a inflação está desacelerando para sua meta de 2% e números recentes mostraram um enfraquecimento na abertura de novos postos de trabalho.

Já o índice de preços ao produtor (PPI na sigla em inglês) americano teve uma ligeira aceleração em agosto, subindo 0,2% na comparação mensal. A taxa em 12 meses, no entanto, perdeu força, com alta de 1,7% em agosto, após ter ficado em 2,1% em julho.

O dado mensal veio um pouco acima do esperado, uma vez que o consenso LSEG de analistas esperava uma inflação de 0,1% na “porta da fábrica”. A projeção para a inflação anualizada era de 1,8%.

Na véspera, dados de inflação ao consumidor nos EUA reforçaram as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) realizará um corte na taxa de juros de 25 pontos-base na próxima semana.

Na seara nacional, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, Haddad defendeu equilíbrio “criterioso” das contas e pede fim de “pautas-bomba”. A declaração foi dada em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, do grupo de comunicação estatal EBC.

(Com Reuters)

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