Bolsas asiáticas China. Foto: iStock.
Bolsas asiáticas China. Foto: iStock.

Entre as bolsas mundiais hoje (26), as asiáticas encerraram os negócios com ganhos robustos, após as principais lideranças da China reafirmarem que continuarão estimulando a segunda maior economia do mundo.

Índice acionário chinês mais relevante, o Xangai Composto subiu 3,61%, a 3.000,95 pontos, ficando acima da marca psicológica de 3.000 pontos pela primeira vez desde junho. Menos abrangente, o Shenzhen Composto avançou 4%, a 1.638,36 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng saltou 4,16%, em seu melhor desempenho diário em mais de 18 meses, a 19.924,58 pontos.

O principal órgão decisório do Partido Comunista chinês, o Politburo, prometeu hoje intensificar o apoio monetário e fiscal, apenas dois dias após o PBoC – como é conhecido o banco central do país – anunciar um agressivo pacote de medidas de estímulo para impulsionar o crescimento, incluindo cortes de juros e compulsório bancário. O Politburo garantiu também que continuará agindo para estabilizar o problemático setor imobiliário.

Ações de incorporadoras chinesas foram o maior destaque do dia. Em Hong Kong, as do Longfor Group e as da China Resources dispararam 28% e 21,5%, respectivamente.

Em outras partes da Ásia, o índice japonês Nikkei subiu 2,79%, a 38.925,63 pontos, atingindo o maior patamar desde 31 de julho, e o sul-coreano Kospi avançou 2,90% em Seul, a 2.671,57 pontos. No mercado taiwanês, o Taiex registrou alta mais modesta, de 0,43%, a 22.858,81 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o bom humor das asiáticas e ficou no azul, interrompendo uma sequência de três pregões negativos. O S&P/ASX 200 avançou 0,95% em Sydney, a 8.203,70 pontos.

Bolsas da Europa acompanham bom-humor na Ásia

As bolsas europeias operam em alta na manhã desta quinta-feira, acompanhando o desempenho positivo dos mercados asiáticos, que foram impulsionados por promessas de mais estímulos na China.

Por volta das 6h50 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 1%, a 524,33 pontos, com destaque para os setores de mineração (+3,6%) e de bens de luxo (+4,7%), que têm forte exposição à economia chinesa.

O principal órgão decisório do Partido Comunista da China, o Politburo, prometeu hoje intensificar o apoio monetário e fiscal para a segunda maior economia do mundo, apenas dois dias após o PBoC – como é conhecido o banco central do país – anunciar um agressivo pacote de medidas de estímulo. O aceno do Politburo impulsionou fortemente as bolsas chinesas e de outras partes da Ásia hoje.

O subíndice europeu de petróleo e gás, por outro lado, caía 2,7% no horário acima, à medida que os preços do petróleo estendiam perdas de ontem em meio a preocupações com a oferta da commodity na Arábia Saudita e na Líbia.

Nas próximas horas, a atenção vai se voltar para um discurso pré-gravado do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. Na semana passada, o Fed cortou seus juros básicos em 50 pontos-base.

Ainda no âmbito da política monetária, o BC da Suíça (SNB) reduziu hoje sua principal taxa de juros em 25 pontos-base, a 1%, um dia após o BC sueco (Riksbank) fazer o mesmo e duas semanas depois de o Banco Central Europeu (BCE) cortar suas taxas.

Já na Alemanha, maior economia europeia, o índice GfK de confiança do consumidor deverá melhorar levemente em outubro, segundo projeção divulgada mais cedo.

Às 7h05 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,38%, a de Paris avançava 1,40% e a de Frankfurt ganhava 1,04%. Já as de Milão e Madri tinham altas de 1,32% e 0,97%, respectivamente. Na contramão, a de Lisboa caía 0,43%.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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