A B3 iniciou nesta segunda-feira (23) a negociação do contrato futuro de café da variedade conilon/robusta. O produto será negociado cru, em grãos, em contratos que equivalem a 100 sacas de 60 kg e com vencimento nos meses de janeiro, março, maio, julho, setembro e novembro, informou a bolsa brasileira.

O café tem a possibilidade de entrega física, com lotes depositados em armazéns credenciados. Segundo a B3, os contratos futuros permitem que produtores, cooperativas, comercializadoras e indústrias se protejam contra a volatilidade dos preços do mercado ao fixar um preço para a negociação futura.

A bolsa já negocia o contrato futuro do café arábica em dólar. No caso do tipo conilon/robusta a cotação será em reais. De acordo com comunicado da B3, a negociação em reais se dá pelo fato do maior volume da produção ser voltado para o mercado interno, ao contrário do tipo arábica, direcionado ao mercado externo.

Saiba mais:

Novo contrato futuro de café

O Brasil é um dos maiores produtores do mundo de café conilon/robusta, sendo que o Espírito Santo é responsável por aproximadamente 70% da produção nacional. Rondônia e Bahia são outros dois estados com produção elevada desse tipo de grão.

“Com esse lançamento, buscamos atender uma demanda do mercado para a criação de um derivativo que aumente a proteção do preço do café contra as flutuações inesperadas”, disse Marielle Brugnari, head de produtos de commodities da B3.

Além dos dois tipos de café, a bolsa brasileira conta com outros cinco contratos futuros de commodities: milho, soja CME, soja FOB Santos, boi gordo e etanol hidratado. O código de negociação do café conilon/robusta é CNL.

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