Bolsas asiáticas China. Foto: iStock.
Bolsas asiáticas China. Foto: iStock.

Entre as bolsas mundiais hoje (24), as da Ásia fecharam em alta, após a China anunciar o pacote de estímulos econômicos mais agressivo desde a pandemia de covid-19, levando o mercado de Xangai a garantir seu melhor pregão em mais de quatro anos.

Índice acionário chinês mais relevante, o Xangai Composto saltou 4,15% hoje, no maior ganho diário desde julho de 2020, a 2.863,13 pontos. Menos abrangente, o Shenzhen Composto avançou 3,95%, a 1.555,98 pontos.

O banco central chinês, conhecido como PBoC, reduziu o compulsório bancário em 50 pontos-base e cortou a taxa de recompra reversa de sete dias em 20 pontos-base. Além disso, Pequim anunciou novas medidas para estimular a combalida indústria imobiliária do país.

Em nota a clientes, a Capital Economics descreveu o pacote chinês como “um passo na direção certa”, mas alertou que maior suporte fiscal provavelmente será necessário para impulsionar uma reviravolta no crescimento da segunda maior economia do mundo.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 4,13% em Hong Kong, a 19.000,56 pontos. O Nikkei avançou 0,57% em Tóquio, a 37.940,59 pontos, na volta de um feriado no Japão, enquanto o sul-coreano Kospi teve alta de 1,14% em Seul, a 2.631,68 ponto. Já o Taiex registrou ganho de 0,66% em Taiwan, a 22.431,78 pontos.

Na Oceania, a bolsa de Sydney ignorou o tom positivo da Ásia e ficou no vermelho, após o BC australiano deixar seu juro básico inalterado em 4,35%, indo na contramão da tendência de cortes de taxas da Europa e dos EUA. O S&P/ASX 200 caiu 0,13%, a 8.142,00 pontos.

Europa opera em alta

As bolsas europeias operam em alta na manhã desta terça-feira, ampliando leves ganhos do pregão anterior, após a China anunciar o pacote de estímulos econômicos mais agressivo desde a pandemia de covid-19, deixando em segundo plano temores sobre a perspectiva de crescimento da zona do euro.

Por volta das 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,56%, a 519,21 pontos, com destaque para os setores de mineração (+4,5%), bens de luxo (+2,8%) e tecnologia (+1,3%).

O apetite por risco na Europa prevaleceu após a China revelar uma série de medidas de estímulo, incluindo cortes de compulsório bancário e de juros, na tentativa de impulsionar a segunda maior economia do mundo. Em reação ao pacote, a bolsa de Xangai subiu mais de 4% hoje, em seu melhor desempenho diário desde julho de 2020.

A ousada iniciativa de Pequim afastou temporariamente preocupações com a economia da zona do euro, que voltou a se contrair neste mês, segundo leitura prévia de índices de gerentes de compras (PMIs, pela sigla em inglês).

Também foi ignorado mais cedo o índice Ifo de sentimento das empresas da Alemanha, que caiu mais do que o esperado em setembro.

Às 6h43 (de Brasília), a Bolsa de Paris liderava os ganhos, com alta de 1,54%, em meio ao salto das ações de gigantes do setor de luxo como LVMH (+4,2%) e Kering (+5%), enquanto a de Londres subia 0,32% e a de Frankfurt avançava 0,65%. As de Milão, Madri e Lisboa, por sua vez, exibiam respectivas altas de 0,72%, 0,08% e 0,44%.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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